Agorafobia é o medo ou ansiedade intensa em relação a lugares dos quais pode ser difícil escapar. Considerada uma das fobias mais incapacitantes, a agorafobia pode afetar gravemente a capacidade de uma pessoa de trabalhar ou participar de atividades sociais fora de casa. Nos Estados Unidos, a maioria dos especialistas acredita que a agorafobia frequentemente se desenvolve como uma complicação do transtorno de pânico. Isso ocorre devido ao medo de ter um ataque de pânico em um local público onde a fuga seria difícil e angustiante. Embora frequentemente coexista com o transtorno de pânico, classifica-se a agorafobia como uma condição distinta que pode ocorrer com ou sem o transtorno de pânico.
O termo agorafobia foi criado em 1871 para descrever pacientes que temiam estar sozinhos em lugares públicos. Deriva das palavras gregas "agora" (espaço público) e "phobos" (medo). A prevalência ao longo da vida varia entre 2% e 6%, dependendo dos estudos. Estima-se uma prevalência de 0,4% em pessoas acima de 65 anos, embora esse número possa ser subestimado. A discordância sobre a relação entre agorafobia e transtorno de pânico é uma das razões para a variação nas estimativas.
Os critérios diagnósticos incluem medo ou ansiedade em duas ou mais das seguintes situações:
Esse medo ou ansiedade deve ser persistente, durando pelo menos seis meses, e causar sofrimento significativo ou prejuízo no funcionamento social e profissional. Indivíduos com agorafobia evitam essas situações ou enfrentam-nas com intenso medo, frequentemente necessitando da companhia de alguém para se sentirem seguros.
Farmacoterapia:
Psicoterapia:
A agorafobia é uma condição complexa e debilitante, mas com o tratamento adequado, incluindo medicação e terapia, muitos pacientes conseguem uma melhora significativa na qualidade de vida. É crucial um diagnóstico preciso e uma abordagem terapêutica personalizada para o sucesso no manejo da condição.