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Cervicalgia: Fatores de risco, diagnóstico e tratamento!

  • Por: Cenbrap
  • Em: quarta-feira, 29 de junho de 2022
  • Categoria: Geriatria
  • Fonte: Cenbrap

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Os sintomas da cervicalgia traduzem, na maioria das vezes, um processo degenerativo ou um distúrbio funcional das estruturas ligamentares musculares, discais e osteocartilaginosas da região cervical.

A intenção desse texto é atualizar você médico sobre essa doença, pois estudos epidemiológicos revelaram prevalência no decorrer de toda a vida, superior a 70%. Ou seja, é de extrema importância todos os médicos saber diagnosticar e tratar a cervicalgia por ser uma doença muito prevalente na população brasileira, principalmente, nos idosos.

Boa leitura!

 

Conceito:

É uma síndrome dolorosa regional, caracterizada por dor e rigidez do pescoço, dor de cabeça, tonturas e dor que se propaga aos ombros e as extremidades superiores.

 

Fatores de risco:

- Idade;

- Trabalhadores braçais e tarefas repetitivas;

 - Indivíduos tensos ou que executem atividade adotando vícios posturais;

 - Longos períodos de flexão cervical;

- Tabagistas;

- Traumatismos prévios.

 

Clínica:

- Se desenvolve de forma gradual ou tem aparecimento pós-traumático, com episódios recorrentes.

- Dor e rigidez do pescoço, dor de cabeça, tonturas e dor que se propaga aos ombros e as extremidades superiores.

- A dor cervical pós-traumática se associa com uma variedade mais ampla de sintomas que incluem sintomas temporomandibulares, distúrbios visuais e auditivos, distúrbios do sono, da cognição e da emoção.

- Comorbidades como ansiedade, depressão e lumbago podem indicar condições mais preocupantes.

- Pode evoluir de forma aguda ou crônica (maior ou igual a 3 meses)

Obs 1.:

Síndrome dolorosa miofascial é a principal causa de cervicalgia crônica; secundária a traumas, anormalidades degenerativas/inflamatórias, má postura, ansiedade e depressão; tem presença de pontos-gatilho.

Músculos comprometidos:

- Elevador da escápula, trapézio e esternocleidomastoideo

Torcicolo:

- Caracteriza-se por uma dor cervical de intensidade variada associada à atitude viciosa do pescoço. A maioria dos torcicolos entra no quadro das cervicalgias comuns.

- Tem início abrupto, geralmente durante a noite, com uma dor intensa que impede qualquer movimento.

- A cura ocorre de maneira espontânea em alguns dias, mas a recidiva é possível. Um torcicolo febril ou que resiste ao tratamento habitual não é um torcicolo banal e deve ser mais bem investigado.

Obs 2.:

Síndrome fibromiálgica é uma dor musculoesquelético generalizada com mais de 18 pontos dolorosos difusos na ausência de inflamação; pode associar a depressão, insônia e fadiga.

 

Diagnóstico

É importante verificar a história e antecedentes pessoais/familiares, exame clínico e exames de imagem.

Exame físico:

- O exame local do pescoço começa por estruturas não esqueléticas da face anterior - linfonodos, traqueia, tireoide e glândulas salivares - à procura de pontos dolorosos ou edema. A seguir, examina-se a face posterior à procura de pontos mais sensíveis.

- O exame da movimentação cervical ativa e passiva permite diferenciar a restrição mecânica da restrição antálgica associada à tensão muscular.

Testes clínicos:

1. Teste de Spurling: Feito com o paciente sentado. O examinador gira e inclina a cabeça do paciente para o lado doloroso, enquanto aplica uma pressão para baixo durante 10 segundos. O teste é positivo se houver reprodução da dor e parestesia característica.

2. Teste de Adson: O examinador palpa o pulso radial do paciente cm abdução, extensão e rotação externa do braço. O paciente, então, inspira profundamente e prende a respiração enquanto roda a cabeça na direção do lado testado. A diminuição na amplitude do pulso radial durante esta manobra é indicativa de compressão de artéria subclávia.

Exame neurológico:

Deve ser minucioso. Os membros devem ser examinados para atrofias, fasciculações, força muscular e sensibilidade ao toque.

Finalmente, deve-se examinar o tronco e os membros inferiores para afastar a compressão medular cervical e estabelecer o nível lesional.

Exames de imagem:  

- Raio X anterior-posterior e perfil: Visualiza fratura em C2, enxerga processo odontoide e massas laterais de C1.

- Tomografia computadorizada:  Serve para delimitar as características de lesão e visualiza se tem lesão nervosa.

- Ressonância magnética: Melhor para analisar partes moles.

- Eletromiografia: Complementa o diagnóstico em casos de dor com irradiação.

 

Tratamento:

Devido ao limitado conhecimento sobre a fisiopatologia, o tratamento etiológico, em geral, não é possível. Assim, as intervenções terapêuticas e de reabilitação são voltadas a redução dos sintomas e a melhora da função.

- Reabilitação: exercício físico, a mobilização, a manipulação, fisioterapia e intervenções psicológicas.

- Tratamento imediato ou a curto prazo: acupuntura, terapia de aplicação do laser de baixa potência e aplicação de campos de pulsos eletromagnéticos.

- Farmacológico: Anti-inflamatórios não esteroidais ou analgésicos; relaxantes musculares, na presença de contratura.

 

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