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Violência contra mulher: sinais de violência e como acolher a vítima?

  • Por: Cenbrap
  • Em: quarta-feira, 25 de janeiro de 2023
  • Categoria: Psiquiatria
  • Fonte: Cenbrap

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A violência contra mulher é qualquer conduta – ação ou omissão – de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo fato de a vítima ser mulher, e que cause danos, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social, político ou econômico ou perda patrimonial. Pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.

Diante disso, iremos mostrar quais são os indicadores de violência contra mulher e como acolher a vítima.

 

Indicadores de violência contra mulher

- Transtornos crônicos, vagos e repetitivos;

- Entrada tardia no pré-natal;

- Companheiro muito controlador; reage quando separado da mulher;

- Infecção urinária de repetição;

- Dor pélvica crônica;

- Síndrome do intestino irritável;

- Transtornos na sexualidade;

- Complicações em gestações anteriores, abortos de repetição;

- Depressão/ansiedade;

- Dor crônica em qualquer parte do corpo ou mesmo sem localização precisa;

- Dor que não tem nome ou lugar;

- História de tentativa de suicídio;

- Lesões físicas que não se explicam de forma adequada;

- Fibromialgia.

 

Como deve ser o acolhimento da vítima?

O atendimento deve ser realizado preferencialmente por uma mulher.

- Oferecer atendimento humanizado;

- Tratar a paciente como gostaria de ser tratado;

- Tratar a usuária com respeito e atenção;

- Disponibilizar tempo para uma conversa tranquila;

- Manter sigilo das informações;

- Proporcionar privacidade;

- Notificar o caso;

- Colocar-se no lugar da paciente;

- Evitar a revitimização;

- Não fazer perguntas indiscretas ou emitir juízo de valor;

- Afastar culpas;

- Validar sofrimento;

- Ter conduta profissional frente à demanda do usuário, correspondendo às suas expectativas e necessidades.

 

Por que o profissional de saúde não pergunta se a mulher sofre ou sofreu violência?

Muitos profissionais acreditam que a violência doméstica é um problema pessoal e privado e, por isso, eles não têm o direito de intrometer-se nesse tipo de assunto, já que é um problema social ou legal, mas não um problema de Saúde Pública. Pensam, também, que as mulheres gostam de apanhar, senão não ficariam com o agressor.

As percepções descritas acima são todas equivocadas, o que contribui para a perpetuação da violência contra a mulher, uma vez que o profissional perde a oportunidade de realizar uma intervenção qualificada.

 

Procedimentos em caso de suspeita de violência contra a mulher?

Formas de perguntar indiretamente à mulher

- Está tudo bem em sua casa ou no seu trabalho?

- Você acha que os problemas de relacionamento familiar estão afetando sua saúde?

- Você se sente humilhada ou agredida por algum familiar?

 

Perguntar diretamente

A violência física, psicológica ou sexual está presente na vida de muita gente e pode afetar a saúde mesmo depois de muitos anos. Você já sofreu ou sofre algum tipo de violência?

 

Como o profissional da saúde deve atuar?

- Evitar julgar a mulher;

- Escutar calmamente a história da mulher e suas expectativas em relação à assistência;

- Buscar entender seu problema, a origem de seu sofrimento e as dificuldades que ela tem para sair da dinâmica abusiva;

- Mapear conjuntamente a rede de suporte social que ela já tem ou pode acionar, como seu trabalho, amigos, família, recursos materiais;

- Apontar as possibilidades e reforçar pontos positivos;

- Mapear potenciais riscos que a mulher pode correr (presença de armas e ameaças) e avaliar junto com a mulher sobre tais riscos, tentativas anteriores e formas de prevenção;

- Partindo das questões trazidas pelas mulheres em atendimento, informar que a violência é uma situação de alta ocorrência, tem caráter social e está associada às desigualdades de direitos entre o homem e a mulher;

- Discutir os planos da mulher para a vida dela, buscando encontrar alternativas à situação atual.

 

Devemos informar sobre um plano de segurança para vítima:

- Identifique um ou mais vizinhos para o(s) qual(is) você pode contar sobre a violência, e peça para eles ajudarem se ouvirem brigas em sua casa;

- Se a briga for inevitável, certifique-se de estar em um lugar do qual possa fugir e no qual não haja armas;

- Planeje como fugir de casa em segurança, e o lugar para onde você poderá ir, caso necessário. Deixe em um lugar seguro um pacote com cópias de seus documentos e dos documentos de seus filhos, dinheiro, roupas e cópia da chave de casa, para o caso de ter de fugir rapidamente;

- Faça um acordo com alguma vizinha(o) em quem possa confiar, e combine um código de comunicação para emergências, como: “Quando eu colocar o pano de prato para fora da janela, chame ajuda” ou “Quando ouvir briga, chame os vizinhos para bater em panelas na frente da casa”;

- Nunca brigue na cozinha ou em local em que haja armas ou facas.

 

 Pós-Graduação em Psiquiatria da Faculdade Cenbrap.

 

Fim.

Caso tenha mais interesse em assuntos como o do texto acima acompanhe nosso blog, que semanalmente são postados 2 textos de áreas, principalmente, da psiquiatria, endocrinologia, pediatria, medicina do trabalho e geriatria.

Referência:

MANUAL PARA ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NA REDE DE SAÚDE PÚBLICA DO DF – LAUREZ FERREIRA VILELA.

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