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Você conhece as particularidades da anamnese na psiquiatria da infância e adolescência?

  • Por: Cenbrap
  • Em: quarta-feira, 14 de dezembro de 2022
  • Categoria: Psiquiatria
  • Fonte: Cenbrap

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A descrição das particularidades da anamnese da psiquiatria da infância e adolescência está separada em duas partes. A primeira descreve o conteúdo que deverá ser obtido para, a partir dele, ser construída uma formulação diagnóstica e terapêutica individualizada.

A segunda relata o método para obter o conteúdo, ou seja, características da entrevista com a criança, os pais, os parentes e profissionais que conhecem o paciente. Essa parte será discutida na segunda parte desse texto.

Boa leitura!

 

Particularidades do conteúdo a ser obtido na anamnese da infância e adolescência

 

Identificar o paciente:

A identificação deve ter um enfoque não só individual mas também familiar (posição na prole; nome, idade e trabalho dos cuidadores e das pessoas com quem mora).

 

Descrição das queixas:

A descrição das queixas (início, natureza, frequência, intensidade, evolução, sintomas associados, fatores precipitantes, predisponentes, perpetuantes e protetores, prejuízos, além de tratamentos prévios e crítica do paciente e família em relação aos sintomas) deve sempre ser contextualizada na fase do desenvolvimento cognitivo e emocional da criança.

Exemplo: É esperado que a criança de 3 anos morda e chute, o que não é comum em crianças de 9 anos.

O próprio desvio do desenvolvimento cognitivo e emocional deve ser enxergado como um sintoma e, portanto investigado.

 

Investigação dos sintomas e sinais

Os sintomas e sinais devem ser entendidos a partir da funcionalidade da criança tanto em ambiente familiar quanto escolar, que pode ser investigada da seguinte forma:

1. Padrão de sono, alimentação e eliminações;

2. Atividades de vida diária (banho, cuidados pessoais e vestimentas, uso de banheiro, comportamento nas refeições, mobilidade e execução de tarefas rotineiras);

3. Desempenho acadêmico e cognitivo;

4. Linguagem e socialização com pares e adultos;

5. Universo conativo (desejos, fantasias, hábitos, brincadeiras, interesses e atividades);

6. Relação com regras sociais;

7. Traços de personalidade (como reatividade do humor e grau de extroversão).

 

Importante:

O entendimento de um sintoma de agressividade física será completamente distinto numa criança com baixa funcionalidade associado a deficiência intelectual e autismo e numa criança com bom desempenho cognitivo e social mas com alta reatividade às frustrações.

Por sua vez, traços de funcionalidade, se alterados, merecem um olhar não só transversal, mas longitudinal (ex.: se a criança tem alterações no sono, deve-se investigar o desenvolvimento do ciclo sono-vigília; se a criança tem dificuldades na socialização com pares, deve-se investigar o desenvolvimento emocional e social, e assim por diante).

 

Antecedentes pessoais da criança

Os antecedentes pessoais da criança devem ser explorados de forma detalhada para entender possíveis fatores que influenciaram o seu desenvolvimento.

Além dos antecedentes rotineiros (médico, psiquiátrico e psicológico, incluindo uso de drogas lícitas e ilícitas), ressaltam-se alguns outros.

1. Dados de concepção, parto e período perinatal tanto objetivos como subjetivos (circunstâncias de vida dos pais no momento da gravidez, expectativas, desejos e sentimentos dos pais para receber a criança, ligação parental com a criança nos primeiros meses) são relevantes.

2. O desenvolvimento neuropsicomotor (incluindo linguagem e socialização) ao longo dos primeiros anos e desenvolvimento psicossexual a partir da fase pré-puberal também ajudam a mapear o funcionamento da criança.

3. Deve-se investigar ativamente histórico de eventos traumáticos, incluindo maus-tratos (abuso físico, moral, sexual ou negligência).

 

Família do paciente:

Os dados de funcionamento familiar, além dos antecedentes familiares psiquiátricos e médicos, são vitais para entender a criança e seus sintomas.

Para isso, deve-se conhecer a família nos seguintes pontos:

- Meio subcultural no qual se insere, rotina e interesses;

- Presença de monitoria positiva (intensidade e frequência dos elogios e sentimentos positivos com a criança e entre os membros);

- Presença de monitoria negativa (intensidade e frequência de críticas e sentimentos negativos com a criança e entre os membros, incluindo punições físicas);

- Sistema de regras (se é consistente, rígido e sob quais crenças culturais é constituído).

 

Viu como é complexa e particular a anamnese na psiquiatria da infância e adolescência? Iremos continuar a abordagem desse tema com uma segunda parte. Caso tenha interesse em realizar uma Pós-Graduação em Psiquiatria, conheça a da Faculdade Cenbrap!

 

Fique ligado nos conteúdos que postamos semanalmente, muitos conteúdos podem interessar você!

Referência:

Psiquiatria- O essencial- Leonardo Augusto.

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