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Bronquiolite viral aguda: Epidemiologia, diagnóstico e tratamento

  • Por: Cenbrap
  • Em: quarta-feira, 1 de junho de 2022
  • Categoria: Pediatria
  • Fonte: Cenbrap

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A bronquiolite viral aguda é a infecção do trato respiratório inferior mais comum em crianças pequenas. A doença resulta da obstrução inflamatória das pequenas vias aéreas, possui gravidade variável, manifestando-se mais frequentemente por formas leves, que podem evoluir para apresentações graves, em casos mais incomuns.

Ocorre mais durante os primeiros 2 anos de idade, com uma incidência maior em lactentes menores de 6 meses. É uma das causas mais frequentes de internação hospitalar nessa faixa etária.

Por conta disso, foi feito um texto para você médico que ainda possui dúvida sobre a conduta correta no atendimento de crianças com bronquiolite viral aguda.

Excelente leitura!!

 

Epidemiologia:

A fonte de infecção da bronquiolite viral aguda geralmente é um membro da família ou colega da creche ou escola, com enfermidade respiratória aparentemente benigna. As crianças maiores e os adultos podem tolerar melhor situações de edema bronquiolar quando comparados aos lactentes e, assim, são capazes de expressar manifestações clínicas menos exuberantes, mesmo quando infectados pelos vírus.

A transmissão ocorre normalmente por contato direto ou próximo a secreções contaminadas, que podem envolver gotículas ou fômites. O período de incubação é de 2 a 8 dias, com uma média de 4 a 6 dias. O período de disseminação viral é normalmente de 3 a 8 dias, mas pode prolongar-se, especialmente em lactentes mais novos, nos quais a disseminação pode continuar até por 3 ou 4 semanas.

Diagnóstico:

Achados clínicos

Considerando que o diagnóstico da bronquiolite viral aguda deve ser estabelecido dentro de bases clínicas, é importante ter uma visão detalhada dos principais fatores a se considerar, conforme descrito a seguir.

Idade

Bronquiolite afeta crianças com menos de 2 anos de idade. Entretanto, 90% dos casos que necessitam de hospitalização são crianças com menos de 12 meses de idade. O pico de incidência das hospitalizações está centrado entre 3 e 6 meses de idade.

Febre

Lactentes com bronquiolite podem ter febre ou história de febre. Essa manifestação é mais marcada na fase prodrômica da doença. A ausência de febre não exclui o diagnóstico de bronquiolite.

Tosse

Manifestação comum nos quadros de bronquiolite viral aguda. Geralmente seca, associada à sibilância, é uma das primeiras manifestações de comprometimento pulmonar na bronquiolite.

Taquipneia

O aumento da frequência respiratória é um sinal importante nas infecções do trato respiratório inferior

Tiragem

Tiragem subcostal, intercostal e supraclaviculares são comumente vistas em lactentes com bronquiolite viral aguda. Em algumas situações, esse esforço respiratório pode estar associado a presença de tórax hiperinsuflado, o que pode facilitar um diagnóstico clínico diferencial entre bronquiolite viral aguda e pneumonia.

Crepitações

Crepitações inspiratórias disseminadas por todos os campos pulmonares são manifestações comuns, mas não universais, nos portadores de bronquiolite viral aguda.

 

Achados radiológicos

Radiografia de tórax:

Útil nos casos graves, quando ocorre piora súbita do quadro respiratório ou quando existem doenças cardíacas ou pulmonares prévias. Os principais achados são:

- Hiperinsuflação torácica difusa;

- Hipertransparência;

- Retificação do diafragma

- Broncograma aéreo com um infiltrado de padrão intersticial.

- Atelectasias secundárias a tampões mucosos e infiltrados de baixa densidade com discreto espessamento pleural.

Obs 1.: A avaliação radiológica está restrita aos quadros mais graves.

 

Achados laboratoriais

- Técnica de imunofluorescência (mais frequentemente utilizada).

- Técnicas de biologia molecular.

 

Tratamento

Na grande maioria dos pacientes, a evolução é benigna e o processo evolui para a cura sem a necessidade de nenhuma intervenção. Os pacientes são assistidos em casa e o princípio do tratamento está fundamentado em uma terapêutica eminentemente sintomática (controle da temperatura, do status hídrico e nutricional, bem como acompanhamento da evolução do comprometimento respiratório).

A necessidade de internação hospitalar é infrequente, ocorrendo em cerca de 1 a 2% dos pacientes com faixa etária inferior a 1 ano de idade. Nestes, os critérios para indicação da hospitalização estão basicamente focados no grau de comprometimento do sofrimento respiratório e na presença de fatores de risco associados. Cuidados intensivos podem ser necessários para os pacientes hospitalizados, em taxas variáveis de 10 a 15%.

Medidas gerais

- Tratar hipertermia quando presente;

- Cabeceira do leito elevada;

- Obstrução nasal e rinorreia, quando presentes, devem ser aliviadas com higiene e aspiração;

- Aporte hídrico;

- Fisioterapia.

Tratamento farmacológico

- Oxigênio;

- Broncodilatadores (alfa e beta-adrenérgicos);

- Solução salina hipertônica;

- Corticosteroides;

- Suporte ventilatório.

Critérios de alta hospitalar

Não existem critérios universais capazes de englobar com segurança a alta hospitalar de todos os pacientes portadores de bronquiolite viral aguda. Na tabela 1, é possível observar alguns dados importantes que devem ser considerados por ocasião desse processo de alta.

Tabela 1: Critérios de alta hospitalar

 

Ficou mais claro para você o manejo da bronquiolite viral aguda? Gostou do assunto? Se a resposta de ambos foi sim, conheça nossa Pós-graduação em pediatria. 

Referência:

Tratado de Pediatria- 4° edição

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