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Enurese infantil: características, diagnóstico e opções de tratamento

  • Por: Cenbrap
  • Em: quarta-feira, 4 de setembro de 2024
  • Categoria: Psiquiatria da Infância e Adolescência
  • Fonte: Cenbrap

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Enurese conceito: 

A enurese é caracterizada pela liberação repetida de urina, que pode ser involuntária ou intencional, ocorrendo na cama ou nas roupas.

Tipos de Enurese

  • Exclusivamente Noturna: Ocorre apenas durante a noite.
  • Exclusivamente Diurna: Ocorre apenas durante o dia.
  • Mista (Noturna e Diurna): Ocorre tanto durante o dia quanto à noite.

Prevalência:

A enurese, ou micção involuntária, tende a diminuir com a idade e não é diagnosticada antes dos 5 anos, pois é comum em crianças menores. Por isso, entre crianças em idade escolar, a prevalência varia de 2% a 5%. Sendo assim, a enurese é normal em crianças pequenas, com taxas de 82% aos 2 anos, 49% aos 3 anos, 26% aos 4 anos e 7% aos 5 anos. Portanto, a prevalência global é de 3% aos 10 anos e 1,5% aos 14 anos, afetando cerca de 1% dos adultos. Somado a isso, a enurese noturna é mais comum em meninos, representando cerca de 80% dos casos, e também ocorre mais frequentemente em meninos em relação à enurese diurna.

Causas:

A enurese noturna geralmente não está associada a condições neurológicas específicas e frequentemente resulta de fatores comportamentais que afetam o controle da micção. Sendo assim, a síndrome de Hinman é uma forma grave onde a contração habitual do esfíncter externo leva à retenção urinária e subsequente enurese noturna. Desse modo, a enurese pode ser influenciada por fatores fisiológicos, comportamentais, genéticos e estressores psicossociais, como mudanças na família ou na escola. Assim, nota-se que há uma forte componente genética, com uma maior taxa de concordância entre gêmeos monozigóticos e uma probabilidade maior de enurese se um dos pais teve a condição.

Critérios para Diagnóstico de Enurese segundo o DSM-IV-TR:

1. Frequência e Impacto:

  • Critério A: A criança ou adolescente urina repetidamente na cama ou nas roupas, sem intenção ou de forma voluntária.
  • Critério B: O comportamento é considerado clinicamente significativo se ocorrer pelo menos duas vezes por semana, durante um período mínimo de 3 meses consecutivos, ou se causar sofrimento significativo ou interferir nas atividades sociais, acadêmicas (ou profissionais) ou em outras áreas importantes da vida.

2. Idade e Desenvolvimento:

  • Critério C: A criança deve ter pelo menos 5 anos de idade, ou apresentar um nível de desenvolvimento equivalente.

3. Exclusão de Outras Causas:

  • Critério D: A enurese não pode ser explicada apenas pelo uso de substâncias (como diuréticos) ou por uma condição médica geral (como diabetes, espinha bífida ou transtornos convulsivos).

Plano de Tratamento:

O tratamento da enurese é iniciado após a exclusão de causas orgânicas para a disfunção urinária. Desse modo, as abordagens eficazes geralmente incluem intervenções comportamentais e farmacológicas. Por isso, é importante destacar que uma alta taxa de remissão espontânea pode ocorrer ao longo do tempo.

Intervenções Comportamentais:

  1. Treinamento esfincteriano: Revisar e reforçar o treinamento para controle da bexiga é o primeiro passo. Logo, pais e pacientes devem ser orientados a seguir estas práticas.
  2. Registro e reforço: Manter um registro das micções pode ajudar a monitorar o progresso e motivar a criança. Assim, gráficos de estrelas são frequentemente eficazes.
  3. Técnicas adicionais: Restringir a ingestão de líquidos antes de dormir e acordar a criança durante a noite para usar o banheiro são técnicas úteis.
  4. Constipação: Em casos de enurese acompanhada de problemas intestinais, avaliar e tratar a constipação pode ser benéfico. Desse modo, aumentar a ingestão de fibras pode ajudar a reduzir a constipação.

Psicoterapia:

Embora a psicoterapia possa ajudar a lidar com problemas emocionais e familiares relacionados à enurese, estudos mostram que não é eficaz como tratamento principal da enurese a curto prazo. Por conseguinte, ela pode ser útil para tratar distúrbios coexistentes ou problemas emocionais secundários.

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