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Esquizofrenia: etiologia e aspectos essenciais para a prática psiquiátrica

  • Por: Cenbrap
  • Em: quarta-feira, 27 de novembro de 2024
  • Categoria: Psiquiatria
  • Fonte: Cenbrap

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Conceito de esquizofrenia e como ela se manifesta:

A esquizofrenia não é uma única doença, mas sim um grupo de transtornos com causas variadas. Desse modo, ela se caracteriza por uma ampla gama de sintomas que incluem alterações na percepção, emoção, pensamento, cognição e comportamento. Sendo assim, essas manifestações variam entre os pacientes e ao longo do tempo, mas o impacto da doença é sempre significativo e geralmente prolongado. Portanto, esse transtorno costuma surgir antes dos 25 anos e persiste por toda a vida, afetando pessoas de todas as classes sociais. Somado a isso, frequentemente, pacientes e familiares enfrentam estigma social e falta de assistência adequada devido à desinformação sobre a condição.

Embora seja uma das doenças mentais graves mais comuns, sua natureza essencial permanece incerta. Por isso, ela é frequentemente descrita como um espectro (como no DSM-5). Logo, o diagnóstico é clínico, baseado na história psiquiátrica e no exame do estado mental, pois não há exames laboratoriais que confirmem a condição.

Relação entre gênero, idade e esquizofrenia:

Homens e mulheres têm prevalência semelhante de esquizofrenia, mas diferem no início e evolução da doença. Seguindo essa lógica, em homens, os sintomas geralmente aparecem mais cedo, com mais da metade dos casos necessitando de hospitalização psiquiátrica antes dos 25 anos. Já em mulheres, o pico de início ocorre entre 25 e 35 anos, embora algumas desenvolvam a doença após os 40 anos.

Além disso, as mulheres têm melhor funcionamento social antes do início da doença e, geralmente, uma evolução mais favorável. Dessa maneira, quando os sintomas começam após os 45 anos, a condição é chamada de esquizofrenia de início tardio. Logo, casos antes dos 10 anos ou após os 60 anos são raros.

Papel dos fatores genéticos na esquizofrenia:

A genética desempenha um papel importante na suscetibilidade à esquizofrenia. Nessa lógica, parentes biológicos de pacientes têm maior risco, especialmente em graus mais próximos de parentesco. Por exemplo:

  • Gêmeos monozigóticos (geneticamente idênticos) apresentam cerca de 50% de concordância para esquizofrenia, muito acima dos gêmeos dizigóticos ou outros parentes de primeiro grau.
  • A diminuição da frequência do transtorno em parentes de segundo e terceiro graus reforça a influência genética.

Constata-se também que a idade avançada do pai pode aumentar o risco, devido a danos genéticos acumulados no esperma. Desse modo, apesar da forte influência genética, fatores ambientais também são cruciais, pois nem todos os indivíduos geneticamente vulneráveis desenvolvem a doença.

Alterações bioquímicas estão associadas à esquizofrenia:

Dopamina

A hipótese mais conhecida sugere que a esquizofrenia resulta de um excesso de atividade dopaminérgica. Isso é respaldado por:

  • A eficácia de medicamentos antipsicóticos que bloqueiam os receptores de dopamina (principalmente D2).
  • O fato de drogas como anfetaminas, que aumentam a dopamina, causarem sintomas semelhantes aos da esquizofrenia.

Com base nisso, a liberação excessiva de dopamina está associada a sintomas psicóticos positivos. Por isso, estudos mostram aumento nos receptores D2 no núcleo caudado e outras áreas do cérebro de pacientes.

Serotonina

O excesso de serotonina pode estar relacionado tanto a sintomas positivos quanto negativos. A eficácia de antipsicóticos de segunda geração, como a clozapina, que bloqueiam a serotonina, apoia essa teoria.

Glutamato

O glutamato também foi implicado, pois a fenciclidina, que bloqueia esse neurotransmissor, pode causar sintomas semelhantes aos da esquizofrenia. Logo, alterações na atividade do glutamato podem incluir hiperatividade ou neurotoxicidade.

GABA e outros neurotransmissores

  • A redução de neurônios que utilizam GABA, um neurotransmissor inibitório, pode levar à hiperatividade da dopamina.
  • Alterações em outros neurotransmissores, como norepinefrina, acetilcolina e neuropeptídeos, também foram associadas à esquizofrenia.

Como os médicos podem aplicar esse conhecimento na prática clínica?

  1. Reconhecimento clínico: Como o diagnóstico é inteiramente clínico, é essencial avaliar detalhadamente a história psiquiátrica e realizar um exame mental criterioso.
  2. Diferenciação de casos: Compreender os fatores de risco genéticos e ambientais pode ajudar a identificar pacientes em maior vulnerabilidade.
  3. Tratamento direcionado: O conhecimento sobre neurotransmissores envolvidos na doença orienta a escolha de medicamentos, como antipsicóticos que bloqueiam dopamina ou serotonina.

Essas abordagens reforçam a importância de um manejo holístico que contemple tanto os sintomas quanto o impacto social e psicológico na vida do paciente.

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