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O que você precisa saber sobre prurigo estrófulo

  • Por: Cenbrap
  • Em: quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
  • Categoria: Pediatria
  • Fonte: Cenbrap

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Ainda em clima de férias e verão, período em que há um aumento considerável do número de insetos, relembramos nosso último texto, onde discutimos sobre medidas preventivas às suas picadas. Entretanto, eventualmente, a execução dessas medidas pode ser falha e as crianças acabam expostas às mordidas desses pequenos bichos. Surge então um problema que lota consultórios, angustia pais e traz desconforto aos pacientes: o Prurigo Estrófulo.

Sendo assim, baseados em documentos científicos da SBP, vamos destacar o que você precisa saber sobre o Prurigo Estrófulo:

- Conceitos essenciais;

- Apresentação clínica;

- Tratamento.

 

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  • Conceitos essenciais

O prurigo estrófulo, também conhecido como urticária papular, corresponde a uma reação de hipersensibilidade a antígenos presentes na saliva de insetos. Essa, por sua vez, é pruriginosa, chegando a causar dor, podendo a criança apresentar irritabilidade, agitação e problemas para dormir.

Qualquer tipo de inseto que pique poderá causar a doença em crianças suscetíveis, mas destacamos os mosquitos, as pulgas e os carrapatos como os maiores vilões dessa história.

Para que a criança seja sensibilizada, são necessárias diversas picadas, por isso o prurigo estrófulo é raro antes do sexto mês de vida. A reação geralmente surge entre 12 e 24 meses e a tolerância é plenamente desenvolvida por volta dos 10 anos de idade.

  • Apresentação clínica

O aspecto mais comum dessa reação pode ser descrito pela presença de pápulas eritematosas, que se distribuem linearmente e aos pares, revelando o hábito do inseto que provocou a reação, como vemos abaixo.

Essas urticas podem desaparecer em poucas horas, permanecendo ali as lesões características dessa reação: as papulovesículas, também conhecidas como Papulas de Tomazoli, ou pequenas pápulas (3-10 mm) recobertas ou não por crostas hemáticas. Observe a imagem.

Por fim, com uma frequência bem menor, as crianças ainda podem apresentar vesículas e bolhas, que mantém o padrão de distribuição linear e aos pares.

A identificação do agente etiológico causador é importante, mas difícil de ser feita com exatidão. Restringimos, então, os grupos de insetos de acordo com a localização da picada. Lesões que predominam nas regiões distais de membros superiores e inferiores sugerem a ação dos voadores (mosquitos e pernilongos). Em contrapartida, lesões localizadas no tronco e/ou próximas aos elásticos de roupas e fraldas sugerem agentes “andadores” (pulgas, percevejos). Essa identificação, ainda que superficial, orientará medidas específicas, por isso é tão importante.

Por fim, destacamos que tipicamente, as lesões surgem alguns dias após as picadas e as reações duram, em média, de 4 a 6 semanas. Um fato relevante (e que preocupa bastante os pais): é comum que as lesões evoluam para uma discromia pós-inflamatória, deixando máculas hipocrômicas ou hipercrômicas. Mas vem aí a informação de ouro que acalma os pais preocupados: as lesões regridem naturalmente após alguns meses, não há com o que se preocupar. Vida que segue!

  • Tratamento

A conduta diante de um caso de prurigo estrófulo varia de caso para caso, mas no geral, passa pelos 3 P’s:

- Prevenção da picada;

- Prurido controlado;

- Paciência.

1. Prevenção da picada

A prevenção da picada vai muito além de apenas passar um repelente qualquer. Vários fatores interferem nessa etapa da abordagem, como o tipo de roupa usado, o uso de telas, o repelente adequado para cada faixa etária, entre outros.

Enfim, esse assunto tão importante foi bem abordado no nosso último texto. Caso não tenha lido, clique no link abaixo e saiba como prevenir a picada de insetos.

Uso de repelentes na prevenção da picada de insetos

2. Prurido controlado

Para controlar o prurido das lesões, a SBP apresenta três formas de abordagem farmacológica.

  1. Corticoides tópicos

Os corticóides tópicos melhoram a reação inflamatória local e reduzem o prurido. Deve-se orientar a aplicação 1 vez ao dia por até 5 dias. Os princípios ativos variam, mas a eficácia é semelhante. Confira abaixo a tabela de corticoides trazida pela própria SBP.

  1. Anti-histamínicos orais

São indicados no controle do prurido para crianças com maior número de lesões. Os anti-histamínicos de primeira geração, pelo seu efeito sedativo, são indicados para a melhora simultânea da irritabilidade e do sono das crianças. Os de segunda geração, por sua vez, são indicados para crianças em idade escolar.

  1. Antibióticos

São indicados nos casos em que as lesões apresentam infecção secundária. Antibióticos tópicos devem ser usados quando a infecção secundária não leva a repercussões clínicas. Já os sistêmicos estão reservados para quadros com repercussão clínica e outras complicações, como a celulite.

3. Paciência

Após a abordagem farmacológica da criança, o tratamento é com os pais. É preciso acreditar e exercitar a arte de esperar, a criança irá se recuperar, no seu devido tempo.

Pois bem, já sabemos o que fazer na prática! Conseguimos entender a reação, suas causas, conhecemos as lesões e seu tratamento. No próximo texto, inverteremos o caminho, vamos da prática à teoria, discutindo sobre a abordagem do prurigo estrófulo na Prova de Título em Pediatria da SBP.

Até lá!

 

Referências:

  1. Picadas de inseto – Prurigo Estrófulo ou Urticária Papular. Documento Científico, Sociedade Brasileira de Pediatria, 2016.

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