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Compreenda o transtorno do espectro autista (TEA): causas, prevalência e fatores de risco

  • Por: Cenbrap
  • Em: terça-feira, 21 de janeiro de 2025
  • Categoria: Psiquiatria da Infância e Adolescência
  • Fonte: Cenbrap

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Conceito do transtorno autista:

O transtorno autista, hoje parte do Transtorno do Espectro Autista (TEA), é caracterizado por dificuldades significativas em três áreas principais: interação social, comunicação e comportamentos ou interesses restritos e repetitivos.

Histórico do transtorno autista:

1867: Henry Maudsley identificou crianças com graves transtornos mentais, incluindo atrasos e distorções no desenvolvimento, classificando-as como psicóticas.

1943: Leo Kanner descreveu o autismo infantil em detalhes, destacando características como isolamento extremo, atrasos na linguagem (ecolalia, inversão pronominal), estereotipias e obsessão pela rotina. Desse modo, Ele também sugeriu que muitos casos eram confundidos com esquizofrenia ou retardo mental.

Avanços no diagnóstico do transtorno autista ao longo do tempo:

Até 1980, crianças com transtorno autista frequentemente eram diagnosticadas como esquizofrênicas. No entanto, estudos mostraram que são condições psiquiátricas diferentes, embora em raros casos possam ocorrer juntas. Por isso, a maior clareza sobre o autismo permitiu diferenciá-lo de outros transtornos do desenvolvimento e aprimorar os critérios diagnósticos.

Prevalência do TE:

Estudos sugerem que o TEA afeta cerca de 0,08% da população, mas levantamentos mais recentes indicam taxas de até 0,6%. Nesse sentido, esse aumento é atribuído principalmente a mudanças nos critérios diagnósticos e maior conscientização sobre o transtorno.

O TEA é mais comum em meninos ou meninas?

O TEA é 4 a 5 vezes mais frequente em meninos do que em meninas. No entanto, meninas com TEA tendem a apresentar maior gravidade nos sintomas, incluindo retardo mental mais significativo.

O TEA está relacionado a fatores socioeconômicos?

No passado, acreditava-se que o TEA era mais comum em famílias de classe socioeconômica alta, mas estudos recentes não encontraram nenhuma relação entre o transtorno e o status socioeconômico.

Etiologia:

1- Fatores genéticos:

  • Estudos indicam uma base genética significativa, envolvendo múltiplos genes.
  • Irmãos de crianças com autismo têm risco até 200 vezes maior de apresentar o transtorno ou dificuldades sociais e de comunicação relacionadas.
  • Análises apontam genes candidatos nos cromossomos 2, 7, 15 e 19.

2- Fatores biológicos:

  • Retardo mental: cerca de 70% das crianças com autismo apresentam algum grau de retardo mental.
  • Convulsões: 4-32% apresentam crises convulsivas em algum momento.
  • Alterações neurológicas: anomalias cerebrais, como hipoplasia do cerebelo e polimicrogiria, sugerem falhas no desenvolvimento cerebral precoce.

3- Fatores imunológicos:

  • Anticorpos maternos podem interferir no desenvolvimento fetal.
  • Estudos sugerem uma possível relação entre incompatibilidades imunológicas e autismo.

4- Fatores perinatais:

  • Complicações, como sangramento materno tardio e sofrimento fetal, são mais frequentes em crianças autistas.

5- Fatores neuroanatômicos:

  • Crianças com autismo apresentam aumento nos volumes cerebrais de massa cinzenta e branca desde os 12 meses de idade.
  • Diferenças nos lobos occipital, parietal e temporal indicam alterações específicas no desenvolvimento cerebral.

Mitos sobre o TEA desmentido:

Um mito famoso é o das "mães geladeiras", que sugeria que o autismo era causado por mães emocionalmente distantes. Hoje, sabemos que essa ideia é infundada e que o TEA tem uma base biológica bem estabelecida.

Conclusão:

 Essas descobertas reforçam a importância de diagnósticos precoces, análises genéticas e acompanhamento neurológico em crianças com suspeita de TEA. Além disso, intervenções terapêuticas podem ser ajustadas considerando os déficits específicos de cada criança, como dificuldades de comunicação, habilidades sociais e comportamentos repetitivos.

Referência: Sadock, Benjamin James; et al. Manual conciso de psiquiatria da infância e adolescência. Tradução: Cláudia Dornelles. Porto Alegre: Artmed, 2011.

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