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Aprenda sobre o transtorno delirante: conceito, tipos e características clínicas

  • Por: Cenbrap
  • Em: sexta-feira, 3 de janeiro de 2025
  • Categoria: Psiquiatria
  • Fonte: Cenbrap

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Conceito de delírios:

Os delírios são crenças fixas e falsas que não fazem parte da cultura do indivíduo. Somado a isso, essas crenças são mantidas mesmo diante de evidências que as contradizem.

O que caracteriza o transtorno delirante:

Esse transtorno é diagnosticado quando uma pessoa apresenta delírios não bizarros por pelo menos um mês.

É importante destacar que os delírios não bizarros são aqueles que envolvem situações que podem acontecer na vida real, como acreditar que está sendo seguido ou que alguém está apaixonado por ela.

Por que os delírios são interessantes do ponto de vista psiquiátrico?

Eles são intrigantes devido à grande diversidade de crenças falsas que podem ser sustentadas e à dificuldade em tratá-los.

Principais tipos de delírios:

  • Persecutório: A pessoa acredita que está sendo perseguida ou prejudicada de alguma forma. Logo, visualiza-se como situação comum que essas pessoas fiquem irritadas ou até agressivas em resposta às suas convicções. Nesse tipo de delírio geralmente eles são mais organizados, lógicos e sistemáticos do que os observados na esquizofrenia.
  • Ciumento: Envolve a crença de que o parceiro está sendo infiel, mesmo sem provas. Por isso é um tipo difícil de tratar e pode levar a comportamentos perigosos. Assim, constata-se que esse tipo de ciúme pode ser perigoso tendo em vista que pode levar a agressões, violência doméstica e até mesmo em casos extremos o homicídio. Por esse motivo é fundamental garantir a segurança de todos os envolvidos. 
  • Erotomaníaco: Acredita que alguém, geralmente de status social mais elevado, está apaixonado por ela. Esses pacientes nesse tipo de condição costumam ser solitários e retraídos, com baixa interação social. Pode notar em alguns casos comportamento obsessivo, levando ao contato frequente com a polícia devido à tendência à violência ou assédio.
  • Somático: Focaliza em questões relacionadas ao corpo, como acreditar que está infestado por parasitas ou que tem um odor corporal desagradável. É notável a visita desses pacientes frequentemente procuram especialistas médicos, como dermatologistas, antes de receberem avaliação psiquiátrica.

Epidemiologia do transtorno delirante:

O transtorno é raro, com prevalência de 0,2% a 0,3% nos Estados Unidos. É menos comum que a esquizofrenia (1%) e os transtornos do humor (5%).

Além disso, homens têm maior tendência a apresentar delírios persecutórios, enquanto mulheres desenvolvem mais frequentemente delírios de erotomania.

Como esses delírios podem afetar a vida dos pacientes:

Apesar de causarem sofrimento, muitas vezes não interferem significativamente no funcionamento geral do indivíduo. Por isso, alguns pacientes conseguem manter emprego e relacionamentos.

Curso clínico do transtorno delirante:
O transtorno delirante pode ter um início gradual ou súbito. A doença geralmente é contínua, mas a intensidade dos delírios pode variar. Em muitos casos, os pacientes não procuram ajuda psiquiátrica voluntariamente, sendo levados por familiares ou devido a situações judiciais.

Referência: SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A.; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

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