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Transtorno psicótico breve: características clínicas e manejo terapêutico

  • Por: Cenbrap
  • Em: sábado, 4 de janeiro de 2025
  • Categoria: Psiquiatria
  • Fonte: Cenbrap

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Transtorno psicótico breve – conceito:

O transtorno psicótico breve é caracterizado pelo surgimento rápido de sintomas psicóticos que duram pelo menos um dia, mas menos de um mês. Assim, depois desse período, os sintomas desaparecem completamente, e o paciente retorna ao seu nível de funcionamento anterior.

História do transtorno psicótico breve:

Esse transtorno tem sido pouco estudado em alguns países, mas foi amplamente avaliado na Europa, especialmente na Escandinávia. Antigamente, os estudos antigos referiam-se a ele como psicoses reativas ou histéricas. Mas, finalmente em 1913, Karl Jaspers descreveu características importantes, como a presença de um estressor grave, relação temporal entre o estressor e o início dos sintomas, e um curso benigno.

Epidemiologia do transtorno psicótico breve:

O transtorno psicótico breve é raro. Somado a essa questão, ele ocorre principalmente em jovens entre 20 e 30 anos, sendo mais comum em mulheres. Além disso, é observado com mais frequência em indivíduos de classes socioeconômicas mais baixas, imigrantes e pessoas expostas a estressores psicossociais significativos.

Existem comorbidades associadas? 

Sim, é comum que pacientes apresentem transtornos de personalidade, como os tipos histriônico, narcisista, paranoide, esquizotípico e borderline.

Causa do transtorno psicótico breve:

A causa exata não é conhecida, mas fatores como vulnerabilidade biológica ou psicológica, histórico familiar de esquizofrenia ou transtornos do humor, e enfrentamento inadequado de estressores podem estar envolvidos. Por isso, em alguns casos, os sintomas podem funcionar como defesa contra traumas.

Diagnóstico:

O diagnóstico requer a presença de sintomas psicóticos (delírios, alucinações, discurso desorganizado) por pelo menos um dia e menos de um mês, com remissão completa. Portanto, os sintomas não podem ser explicados por transtornos do humor, uso de substâncias ou condições médicas. 

Por fim, existem três subtipos principais: com estressor, sem estressor e pós-parto.

Os sintomas incluem:

- Alucinações;

- Delírios;

- Pensamento e discurso desorganizados;

- Emoções instáveis;

- Comportamentos bizarros;

- Episódios de confusão. 

Observação: Esses sintomas podem ser confundidos com delirium, necessitando de uma avaliação cuidadosa.

Fatores estressores que podem precipitar o transtorno:

Estressores graves, como a perda de um ente querido, acidentes ou eventos traumáticos, são comuns. Nesse sentido, em alguns casos, múltiplos estressores menores também podem desencadear os sintomas.

Como o transtorno psicótico breve é tratado?

- Hospitalização: É indicada para garantir segurança e avaliação. Um ambiente estruturado facilita a recuperação.

- Farmacoterapia: Antipsicóticos, como haloperidol ou ziprasidona, e benzodiazepínicos podem ser utilizados para controle de sintomas agudos. O uso prolongado deve ser evitado.

- Psicoterapia: Ajuda a integrar a experiência psicótica, melhorar os mecanismos de enfrentamento e restaurar a autoestima. O envolvimento familiar é importante.

Quais fatores indicam um bom prognóstico?

- Boa adaptação antes do episódio;

- Presença de estressor claro;

- Início rápido e duração curta dos sintomas;

- Ausência de histórico familiar de esquizofrenia;

- Predomínio de sintomas afetivos e confusão;

- Poucos traços esquizoides pré-mórbidos;

- Ausência de embotamento afetivo.

Apesar de raro, o transtorno psicótico breve exige avaliação detalhada e abordagem integrada. O entendimento dos fatores precipitantes e a intervenção adequada podem garantir uma evolução favorável para o paciente.
 

Referência: SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A.; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

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