Diferencie os transtornos de personalidade antissocial e dependente
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Personalidade do comum ao patológico:
A personalidade é o conjunto de traços emocionais e comportamentais que fazem cada pessoa ser quem é no dia a dia. Em condições normais, esses traços são estáveis e previsíveis.
No entanto, um transtorno de personalidade ocorre quando esses traços variam de maneira significativa em relação ao que é comum na maioria das pessoas, levando a padrões de comportamento estranhos, rígidos e desajeitados.
Esses indivíduos costumam evitar ajuda psiquiátrica e negar que têm problemas. Os transtornos de personalidade geralmente começam no final da infância ou adolescência e continuam na vida adulta, mas não são diagnosticados antes dos 16 anos, quando a personalidade ainda está se desenvolvendo.
Transtorno de Personalidade Dependente
Caracterizado por:
- Delegar a outras pessoas a maioria das decisões em sua vida.
- Medos exagerados de incapacidade de autocuidado.
- Capacidade limitada de tomar decisões cotidianas sem um excesso de conselhos dos outros.
- Preocupações com medos de ser abandonado por uma pessoa com a qual tem um relacionamento íntimo.
Essas pessoas são altamente vulneráveis a episódios depressivos severos com a perda da pessoa da qual são dependentes.
Tratamento: psicoterapia é uma grande ajuda, enquanto a farmacoterapia pode ser usada para lidar com sintomas específicos, como ansiedade e depressão.
Transtorno de Personalidade Antissocial
Caracterizado por:
- Indiferença e insensibilidade aos sentimentos alheios.
- Irresponsabilidade e desrespeito por normas, regras e obrigações sociais.
- Incapacidade de manter relacionamentos, embora não haja dificuldade em estabelecê-los.
- Baixa tolerância à frustração, com respostas agressivas e muitas vezes violentas.
- Incapacidade de experimentar culpa e aprender com a experiência.
- Propensão a culpar os outros e oferecer explicações racionais para seus comportamentos.
Este transtorno é frequentemente associado ao abuso de álcool e substâncias psicoativas.
Tratamento: o mais eficaz é a psicoterapia e o curso é geralmente crônico.
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