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Tricotilomania: entendendo o transtorno de arrancar cabelo

  • Por: Cenbrap
  • Em: sexta-feira, 13 de setembro de 2024
  • Categoria: Psiquiatria
  • Fonte: Cenbrap

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O que é Tricotilomania?

A tricotilomania é um transtorno crônico caracterizado pelo ato repetitivo de puxar os próprios cabelos, causando áreas de perda de cabelo que podem ser visíveis. Esse distúrbio é também conhecida como "transtorno de arrancar o cabelo. No passado, acreditava-se que a condição era rara, mas atualmente se sabe que é mais comum. Essa condição compartilha semelhanças com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e os transtornos do controle de impulsos, pois as pessoas sentem um aumento da tensão antes de puxar o cabelo e alívio ou satisfação depois.

Epidemiologia

A prevalência da tricotilomania pode ser subestimada devido à vergonha e ao segredo que acompanham o transtorno. Sendo assim, existem duas categorias principais de tricotilomania, que diferem em incidência, gravidade, idade de início e distribuição por gênero.

  • Forma crônica: Geralmente começa na adolescência e pode durar a vida toda, com uma prevalência estimada entre 0,6% e 3,4%. A razão entre mulheres e homens é de até 10 para 1, embora a tricotilomania em homens possa estar subdiagnosticada devido ao maior estigma.
  • Forma infantil: Comum em meninos e meninas, é menos grave do que a forma observada em adolescentes e adultos jovens.

Assim, estima-se que 35-45% dos pacientes com tricotilomania mastiguem ou engulam os cabelos puxados, e cerca de um terço dessas pessoas podem desenvolver bezoares, acúmulos de cabelo no trato digestivo, que podem ser perigosos.

Comorbidades

A tricotilomania está associada a outras condições, como:

  • Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC);
  • Transtornos de ansiedade;
  • Transtorno de Tourette;
  • Transtornos depressivos;
  • Transtornos alimentares;
  • Transtornos da personalidade, especialmente personalidade obsessivo-compulsiva e narcisista.

Etiologia

A tricotilomania é uma condição multifatorial. Por isso, em mais de um quarto dos casos, o início está relacionado a situações de estresse, como problemas nos relacionamentos familiares, medo de ficar sozinho ou a perda de entes queridos. Essa condição também pode estar associada a um histórico familiar de tiques e transtornos de controle de impulsos, sugerindo uma predisposição genética. Há indícios que alterações neurobiológicas e genéticas, como um volume reduzido em áreas específicas do cérebro tenha uma possível relação com o gene receptor de serotonina.

Diagnóstico e Características Clínicas

Os critérios diagnósticos da tricotilomania estão descritos no DSM-5. Nesse sentido, o transtorno se manifesta por um comportamento repetitivo de puxar o cabelo, geralmente precedido por sensações de tensão e seguido por uma sensação de alívio. Por isso, todas as áreas do corpo podem ser afetadas, mas o couro cabeludo é o local mais comum. Nessa lógica, outras áreas incluem sobrancelhas, cílios e barba. Existem dois tipos de tricotilomania:

  • Tricotilomania focada: Puxar o cabelo de maneira consciente, em resposta a uma sensação física ou emocional desagradável.
  • Tricotilomania automática: O paciente puxa o cabelo de maneira inconsciente, muitas vezes durante atividades como ler ou assistir TV.

Complicações incluem tricofagia (mastigação ou ingestão do cabelo), o que pode levar à formação de bezoares, causando desnutrição e obstrução intestinal.

Diagnóstico Diferencial

A tricotilomania pode ser confundida com outros transtornos, como TOC, transtornos factícios (em que o paciente causa sintomas intencionalmente para obter atenção médica), alopecia areata e infecções fúngicas do couro cabeludo (tinea capitis). A distinção é importante para o tratamento adequado.

Curso e Prognóstico

O início da tricotilomania costuma ocorrer na adolescência, antes dos 17 anos, embora também possa se manifestar mais tarde. Por isso, a forma crônica tende a ser de evolução prolongada, enquanto formas que começam antes dos 6 anos geralmente têm um prognóstico melhor, respondendo bem a intervenções comportamentais. Assim, cerca de um terço dos pacientes apresentam o transtorno por menos de um ano, mas em alguns casos, ele pode persistir por décadas.

A combinação de tratamento comportamental e farmacológico é frequentemente mais eficaz do que abordagens isoladas.

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